O Estado de Rondônia possui um dos
maiores potenciais arqueológicos do País. A cada quilômetro e meio de ocupação
podem ser encontrados sítios arqueológicos de até 23 mil anos. A sede do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), em
Ji-Paraná, por exemplo, está localizada em cima de um sítio arqueológico.
Na
região de Guajará-Mirim foram encontrados materiais cerâmicos com data de 4.300
anos atrás. Segundo o arqueólogo Josuel Ângelo Ravani, os estudos avançam neste
sentido, mas faltam pesquisas que incentivem descobertas mais antigas, mesmo
assim, em Rondônia há achados importantíssimos para o estudo da arqueologia,
como Artes Rupestres (petroglífos)
esculpidas em pedras próximas a localidade de Nova Riachuelo (entre os
municípios de Ji-Paraná e Presidente Médice).
Neste local existem dezenas de rochas que retratam rituais e outras simbologias, além da virilidade masculina e feminina de povos nativos. Os petroglífos foram encontrados em 1984. Josuel Ravani acredita que além destes registros existam outros na região central do Estado.
Neste local existem dezenas de rochas que retratam rituais e outras simbologias, além da virilidade masculina e feminina de povos nativos. Os petroglífos foram encontrados em 1984. Josuel Ravani acredita que além destes registros existam outros na região central do Estado.
No
município de Alta Floresta, em Rondônia, também foi encontrado o primeiro Sambaqui
no meio do continente. Possuía seis metros de altura. Sambaquis são lixeiras de
resto de conchas de moluscos, geralmente caracóis, um tipo de achado que só é
comum no litoral. No Estado podem ser vistos no Vale do Guaporé.
Vales
Os
achados em Rondônia são divididos em três
regiões, sendo nos vales do Guaporé,
Madeira e Ji-Paraná.
- A região do Madeira apresenta evidências de uma cultura mais evoluída, onde os nativos produziam cerâmicas e pintavam com várias cores. Segundo o arqueólogo, mesmo a ação do tempo e a acidez do solo não conseguiram apagar a coloração das tintas e a riqueza dos desenhos. As tintas eram feitas à base de produtos minerais, vegetais e animais.
- A região do Madeira apresenta evidências de uma cultura mais evoluída, onde os nativos produziam cerâmicas e pintavam com várias cores. Segundo o arqueólogo, mesmo a ação do tempo e a acidez do solo não conseguiram apagar a coloração das tintas e a riqueza dos desenhos. As tintas eram feitas à base de produtos minerais, vegetais e animais.
- Já
no Vale do Guaporé a comunidade era
forte culturalmente. Possuía grupos
maiores de nativos, mas não produzia cerâmica.
- Os
habitantes do Vale do Ji-Paraná
possuíam terras férteis e praticavam a
agricultura de subsistência.
Áreas indígenas
Atualmente
em Rondônia existem 16 áreas indígenas, onde vivem várias etnias, mesmo assim,
os arqueólogos acreditam que muitas foram extintas. “Os nativos sofreram
massacres desde o Brasil Colônia até meados da década de 70”, diz Ravani.
O
arqueólogo cita a exploração da borracha, implantação de linhas
telegráficas e da ferrovia da Estrada de Ferro Madeira Mamoré como
verdadeiros dizimadores de nativos. A
divisão para a reforma agrária também contribuiu para que outros nativos
fossem massacrados. “Foram desrespeitadas algumas regras e aconteceram misturas
que nunca deveriam acontecer, como tentar a convivência entre Gaviões e Araras,
duas etnias inimigas que nunca deveriam ser misturadas”, diz Josuel.
Vestígios culturais
Sítios
arqueológicos: são todos os vestígios culturais pré-históricos encontrados.
Podem ser cerâmicos, líticos (pedra) e ósseos – em Rondônia só se encontram
restos ósseos se tiverem carbonizados, pois a decomposição acontece muito
rápido em virtude da acidez do solo.
Basta
que seja encontrada apenas uma evidência material para que a área seja
considerada um sítio. “Vestígios culturais não impendem o progresso, desde que
ocorra o respeito e o salvamento arqueológico”, diz Ravani. Os achados e as
áreas são amparados por leis federais, estaduais e municipais.
Sítio
de Superfície
– Onde são encontradas evidências na superfície. Podem ser encontrados
resquícios de habitação, cerâmica e agricultura.
Pré
Cerâmicos
– Ficam geralmente abaixo da superfície – Os locais onde eram acampamentos de
caça, pesca, coleta e cerimoniais – onde se praticava ações relacionadas a
ritos.
Pré
Cerâmica
– Onde são encontrados materiais como madeira, ossos e material lítico.
Geralmente os habitantes não produziam cerâmica.
Cemitérios – Onde são
enterrados os nativos.
fonte:
Amazoniaavista.com
3. Clique: Museu Regional de Arqueologia de Rondônia
4- Existem outros Sítios com petroglifos no Município de Urupá assim como na região de Ariquemes. Há uma figura uma polida em baixo relevo em uma base rochosa (deve ter uns cinco metros de comprimento), em seus pés há um peixe esculpido em alto relevo e outros achados:
- Clique em http://professorcavalari.blogspot.com.br/ para apreciação.
6- Vídeo para compreensão de como era a vida na pré história,nossos ancestrais vivendo entre as feras e lutando por sua sobrevivência.
Parte 1 - https://www.youtube.com/watch?v=DkAblXW1cWQ
Parte 2 - https://www.youtube.com/watch?v=qUoOLRQRoa4
Parte 3 - https://www.youtube.com/watch?v=kADyLbeXDK8&spfreload=5
Parte 4 - https://www.youtube.com/watch?v=wmAbEJ_kvTM&spfreload=5
ATIVIDADE AVALIATIVA
.............................
2 comentários:
Cara Ana. Encontrei um sítio com petroglifos no Município de Urupá em 2011, assim como na região de Ariquemes. Há uma figura uma polida em baixo relevo em uma base rochosa (deve ter uns cinco metros de comprimento), em seus pés há um peixe esculpido em alto relevo. Fizemos outros achados também. Caso tenha interesse, as fotos estão no meu Blog. Rondônia: História e Arqueologia.
Att.: Prof. Mestrando: Edson Cavalari
Olá Profº Edson. Obrigada por me informar. Vou linkar aqui no blog para apreciação nas aulas pelos alunos.
Obrigada mesmo,
Att.: Ana
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