quarta-feira, 28 de março de 2012

O Ensino em Rondônia


“Fomos pioneiros na criação de escolas dirigidas pelo rádio, o que permitiu uma maior difusão de escolas pelo interior, todas dirigidas por Porto Velho. Improvisamos muitas escolas até em caixotes” (Esron de Menezes, “Retalhos Para a História de Rondônia”)

Durante muito tempo a educação permaneceu em mãos de particulares. Inicialmente juntavam pequenos grupos, tanto em Guajará-Mirim quanto em Porto Velho, que eram entregues principalmente a religiosos com o objetivo de “desarar” os meninos e meninas que estudavam separados. Aos meninos eram ensinadas a arte de oleiro, ferreiro e carpinteiro. As meninas aprendiam o catecismo e prendas domésticas.
Muito mais tarde quando foi criado o município de Porto Velho, embora ainda pertencentes ao Amazonas, seu primeiro superintendente, major Fernando Guapindaia de Souza Brejense, criou a primeira escola oficial na regiam que viria mais tarde a ser Território do Guaporé. Havia um grande esforço em Guajará-Mirim do padre Paulo Saldanha e de João Nicollet em Porto Velho, que fundou o colégio Dom Bosco e o Instituto Maria Auxiliadora.
Após 1915, quando foi iniciado o ensino público, outras modalidades foram surgindo e após o surgimento do território, o ensino foi implantado por completo.
Em 1978, Rondônia fez um levantamento sobre a educação e concluiu que o ensino preconizado nas leis 4.024/61 e 5.692/71 era mal administrado até então. A afirmação foi baseada no fato de não existirem oficinas, laboratórios, escritórios modelos e enfim, o instrumental necessário ao funcionamento dos cursos profissionalizante a nível de segundo grau existentes.
Os cursos nem eram profissionalizantes e ainda prejudicavam a formação geral da juventude estudantil até porque o núcleo comum, ou seja, Comunicação e Expressão, Estudos Sociais e Ciência eram prejudicados com 60% em favor da parte profissionalizantes, meramente ditadas nas salas de aula.
Os setores administrativos da Secretaria de Educação se caracterizavam pela inoperância e emperramento da máquina administrativa. Grande parte dos responsáveis pelos setores não tinham qualificação específica e necessária ao funcionamento, pelo menos regular, com raras exceções.
O quadro da estrutura do sistema territorial de educação de Rondônia, era na realidade sombrio. Numerosas distorções e irregularidades no sistema.
Outro aspecto relevante e que constituía um dos pontos de estrangulamento e responsável em grande parte pela baixa produtividade do sistema, através de baixo nível de ensino, pelo alto índice de evasão escolar e ainda pelo elevado índice de reprovação, era que não existia também uma estrutura racional dos quadros de pessoal técnico-administrativo e docente, com base em critérios de acordo com o nível de qualificação e atuação.
Normalmente, as contratações e promoções que se verificavam na Secretaria de Educação, eram aleatórios. Nem mesmo obedeciam a legislação federal, respeitando os requisitos de seleção e admissão de recursos humanos, tal era a carência de elementos  preparados para o executivo do magistério.
Estado conquista universidade

Durante algum tempo, o Centro de Ensino Superior de Rondônia, mantido pela Fundacentro, entidade municipal criada pelo então prefeito Odacir Soares, foi autorizada a funcionar com os cursos de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas, pelo decreto nº. 84.696 de 12 de maio de 1980.
Aproveitando o surto de crescimento e desenvolvimento de Rondônia, que se preparava para a emancipação, transformando-se em Estado de Federação.
O Governo criou um grupo de trabalho, liderado pelo jornalista Euro Tourinho Filho, primeiro reitor da Fundação Universidade Federal de Rondônia, criada pela lei nº. 7.011 de 8 de julho de 1982, após muita luta, viagens e reuniões, quando a Unir – sigla definida para a entidade – conseguiu finalmente ser implantada com novos cursos, além dos que absorvera, sendo os cursos oferecidos até a primeira metade do ano de 1983: Ciências Contábeis, Administração, Educação Física, Geografia, História, Letras, Ciências e Pedagogia.

ATUALIDADE

Educação tempo integral  -  o objetivo é oferecer educação completa no ensino convencional com as disciplinas curriculares, e complementar, com atividades extras, como informática, artes e literatura, por exemplo.

Educação no Campo - Para os camponeses, pequenos agricultores, o campo, é lugar de vida, de amor a terra, e de reprodução de saberes. A escola precisa ir de encontro a isso, ser espaço de afirmação de identidades, e formação libertadora dos sujeitos.
Ensino a distância ou com mediação tecnológica no ensino médio na zona rural.

Educação Indígena - A metodologia que adotada leva em conta os registros da memória, tratado como: “[...] um locus privilegiado do encontro entre a vida íntima do indivíduo e sua inscrição numa história social e cultural.

EJA - Educação de jovens e adultos - é uma modalidade de ensino que visa oferecer oportunidade de estudos às pessoas que não tiveram acesso ou permanência no Ensino Fundamental e Médio na idade própria, assim como, capacitá-los para o mundo do trabalho e o pleno exercício da cidadania.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB – 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e o Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, Parecer CEB nº 11/2000, versam sobre a Educação de Jovens e Adultos que deixou de ser uma compensação e passou a ser um direito, com um longo processo para que a EJA se efetive como uma educação permanente a serviço do pleno desenvolvimento do educando.



Educação Especial - Um dos objetivos fundamentais está na Constituição Federal/1988 em seu art.3º inciso IV que é “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”
Em seu art. 205, define a educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. No art. 206, inciso I, estabelece como princípio, “a igualdade de condições de acesso e permanência na escola” garantindo ainda a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino como dever do Estado (art. 208). 
A Lei nº 8.069/90, art. 55/ECA-Estatuto da Criança e do Adolescente, determina que “os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino”, reforçando a determinação da CF.


.

HISTÓRIA DE RÔNDONIA
DIÁRIO DA AMAZÔNIA
PORTO VELHO, 2000
http://www.avaliacaoinstitucional.unir.br/uploads/87878787/5592_2014_pee_seduc.fee_ro_(plano_estadual_de_educacao_de_rondonia_de_2014_a_2024).pdf

domingo, 11 de março de 2012

BR-364 A RODOVIA RASGA A FLORESTA

“Os sertões e a floresta virgem seriam vencidos 
para que os produtos e as riquezas da região pudessem ser escoados pela BR-364,
 que teve o objetivo ainda
 de incentivar o povoamento da região”.



Em 1944, uma comissão chefiada pelo engenheiro Yêdo Laza organizou um plano rodoviário e incluiu nele uma ligação rodoviária entre o Acre e as regiões do Centro Sul do País. Tal ligação recebeu o nome de “rodovia acreana” e a designação de BR-029, cruzando as cidades de Cuiabá, Porto Velho, Rio Branco e Cruzeiro do Sul, até a fronteira com o Peru, fazendo a conexão com a rodovia Pan-Americana.

No dia 13 de janeiro de 1945, o então governador do Território do Guaporé, Aluízio Ferreira, criou a 2ª Companhia Independente, que tinha a missão de construir a rodovia no rastro da linha telegráfica de Rondon que ligaria Porto Velho à Vilhena.

A construção de uma estrada ligando Mato Grosso à Rondônia era necessária para o povoamento e colonização da área. Os sertões e a floresta virgem seriam vencidos para que os tesouros da região pudessem ser escoados, permitindo o acesso mais rápido aos portos do Pacífico.

Sob o comando do capitão engenheiro Ênio Pinheiro, chegou em 09 de julho do mesmo ano o primeiro grupo de homens para construir a estrada. Dois anos mais tarde, a companhia dava por encerrada as atividades, com apenas 55 quilômetros explorados e o desaparecimento de um de seus homens mais ilustres, o tenente Fernando Gomes de Oliveira.

A BR-029 foi obra do governo de Juscelino Kubitschek, num grande esforço para tirar a Amazônia do isolamento. “Demonstrou o Sr. Kubitschek perfeita compreensão do problema da falta de ligação da mais rica região do País com o resto do território nacional” – disse na época o governador Paulo Leal.

Foram grandes as dificuldades encontradas pelas firmas empreiteiras contratadas. Durante muito tempo a estrada era apenas um “rasgão” mal acabado nas selvas de Rondônia. Verdadeiras trilhas de lama e pinguelas, onde só os pioneiros se atreviam passar. O percurso de Vilhena à Porto Velho chegava a ser feito em 12 dias, como relata o escritor Amizael Gomes da Silva em “No Rastro dos Pioneiros”.

O recomeço

Durante uma reunião de governadores com o Presidente da República, nos primeiros dias de fevereiro de 1960, o então governador do Território, Paulo Leal, demonstrou a necessidade de reiniciar a construção da BR-029. Juscelino Kubitschek, empolgado com uma série de recortes de jornais e mapas levados pelo governador, ordenou ao DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – a imediata execução dos trabalhos. A meta era inaugurar a rodovia no final do mesmo ano.

No dia 04 de janeiro já haviam sido distribuídos os trechos pelas companhias: Nacional, Viatécnica, Sérgio Marques de Souza, Cib., CC., Camargo Corrêia, Triângulo Mineiro e CC. BE., até o local denominado Alto Paraguai, no estado do Mato Grosso, onde estava assentada uma companhia do Exército.

O presidente Kubistcheck tinha por norma avançar no tempo, já que seu mandato estava chegando ao fim, por isso ao encontrar o primeiro obstáculo no transporte das máquinas entre o Rio de Janeiro e Porto Velho, mandou descarregar o navio Rio Tubarão, que estava designado para viagem ao Oriente Médio, e ordenou que nele fossem transportadas as máquinas das companhias empreiteiras.

No dia 03 de janeiro de 1961, chegava à Porto Velho a primeira leva de construtores da BR-29 para realizar em 9 meses e 14 dias a desmatação, terraplanagem, permitindo em época de verão realizar em 30 horas uma viagem de Cuiabá à Porto Velho.


A pavimentação

Quando Rondônia alcançou sua autonomia, transformando-se em Estado, apenas o trecho Ariquemes/Porto Velho, com 192 quilômetros, era asfaltado. Destes, 48 ainda em barro, onde estava a reserva para a represa de Samuel. Os trabalhos ali foram executados pelo 5º BEC, mas toda a rodovia já estava sofrendo reparos.

Ao chegar à Porto Velho par tomar posse como governador do Território, Jorge Teixeira de Oliveira estabeleceu metas de trabalho, entre elas a pavimentação da BR-364. Como nenhum outro governador havia conseguido atingir o objetivo, imediatamente os opositores fizeram correr uma onda de boatos para que Teixeira caísse em descrédito.

Jorge Teixeira não se deixou abater pelas críticas da oposição. Depois de várias viagens e contatos com autoridades ligadas ao Território, conseguiu que fossem assinados, pelo ministro Eliseu Resende, na presença do então presidente João Baptista Figueiredo, 19 contratos para a pavimentação da BR-364, rodovia Cuiabá-Porto Velho, no trecho que vai de Cáceres, no Mato Grosso, a Ariquemes, numa extensão de 1.040 quilômetros.

De importância decisiva não só para o abastecimento de Porto Velho e do Território, mas também para o surto de desenvolvimento da agricultura e da criação de gado, foi a abertura da BR-364, que ocasionou um grande movimento migratório  com destino à região.
Na década de 70 do século XX, em decorrência do alto tráfego (migração e tranporte de madeiras), as condições da R-364 eram deploráveis.

Por incumbência do governo militar, em 1966 o 5º batalhão de engenharia e construção assumiu as obras de manutenção e conclusão da rodovia.

Ao 5º BR-364 e deve-se também a construção do trecho da BR 425, ligando Porto Velho a Guajará-Mirim , que veio substituir a EFMM, desativada em 1972.

A facilidade de transporte, a terra fértil e abundante e os incentivos do governo federal atraíram um contingente humano inimaginável nas décadas de 1970 e 1980. 

A cidade de Porto velho por exemplo, aumentou em quase cinco vezes sua população entre 1981 e 1990.

(Apostila Profª Sônia Arruda)




Atividades no Caderno
       
         1.   QUAL O OBJETIVO DA CONSTRUÇÃO DA BR-364?

       2. Qual o presidente da República que incluiu em seu plano de metas a abertura de estradas?

       3.    Que estrada foi aberta em nosso território no governo desse  presidente?

       4. Qual o objetivo de Juscelino Kubitschek com seu plano de abertura de estradas?

       5.    Qual a importância da abertura  da BR-364 em nosso território?

      6. Quem era Governador de RO. quando foi realizado a pavimentação da BR - 364?










Leia também







.

sábado, 10 de março de 2012

PONTOS MAIS ALTOS DE RONDÔNIA


Os pontos mais altos de Rondônia estão localizados na região central do Estado, na Serra dos Pacaás Novos.
O ponto mais alto tem 1.126,0 metros de altura e está situado nas coordenadas geográficas – 10º49’54” latitude e 63º34’36” longitude. Abriga o Monte Tracoá, o ponto mais alto de Rondônia, com 1.126 metros de altitude, na Serra dos Pacaás Novos.

O segundo ponto mais alto tem 1.090,0 metros de altitude e está situado nas coordenadas geográficas – 10º50’55” latitude e 63º34’15” longitude.
O terceiro ponto mais alto do estado tem 1.005,0 metros de altitude e está situado nas coordenadas geográficas – 10º51’33” latitude e – 63º37’10” longitude.
O quarto ponto mais alto tem 950,0 metros de altitude e o quinto 810 metros de altitude.

Rondônia – Serra dos Pacaás Novos (1.126 m)


Os cinco pontos mais altos de Rondônia ficam próximos um dos outros, e estão situados na cumeada das Serras do Pacaás Novos.

A Serra fica dentro do Parque Nacional de Pacaás Novos. No parque é possível constatar a transição entre o Cerrado e a Floresta Amazônica. 
O Parque é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).




A região é de difícil acesso e uma das maiores Unidades de Conservação em Rondônia, numa área que engloba oito municípios.

O acesso pode ser feito por via aérea, terrestre e fluvial. Por via terrestre, partindo de Porto Velho, segue-se pela BR-364 até Ariquemes, num percurso de 205km. Em seguida, virar à direita BR-421 por mais 50km até Montenegro, e seguir mais 60km até Campo Novo. De Campo Novo até o Parque são mais 40km.


A UC abriga um importante patrimônio cultural indígena. É no Parque Nacional da Pacaás Novos que se encontram os índios da tribo Uru-Eu-Wau-Wau e Uru-pa-in.



O nome Pacaás Novos teve origem com os seringueiros que encontravam muitas pacas na beira do igarapé.


Em decorrência da ocupação acelerada e desordenada de Rondônia pela abertura da BR-364 (que liga os Estados de São Paulo e Acre, passando por Mato Grosso e Rondônia), tornou-se necessário proteger parte de seus recursos naturais.

A mata do Parque é praticamente virgem e protege espécies vegetais raras na amazônia. Grande parte de sua vegetação é de transição do cerrado à floresta amazônica. Em seu interior, nascem vários rios de relevância estadual como Guaporé-Mamoré, Madeira e Machado.

A UC está em uma área de transição entre floresta amazônica densa e cerrado e exibe espécies como a seringueira, o ipê-amarelo, a castanheira, a palmeira babaçu, além de samambaias, periquiteiras e ipês na área de cerrado.

A região enquadra-se no domínio do clima quente e úmida com um período de 3 meses de seca (de junho à agosto). O período chuvoso é de novembro à março. A temperatura média é de 25°C.

O relevo do Parque é tabular e montanhoso. Apresenta grutas, cachoeiras – algumas com até 50 metros de altura – e uma rica rede hidrográfica, abrigando as cabeceiras dos principais rios da região (Madeira, Mamoré e Guaporé).

O ponto mais alto do Estado, o Pico do Tracoá (1.230 metros) encontra-se nos limites de Pacaás na serra de mesmo nome. Outras duas serras, a do Uopianes e a dos Pacaás Novos estão presentes, recobertas por mata densa.

As altitudes variam, em geral, de 100 a 400 metros.

O Parque apresenta uma fauna diversa com onças-pintadas, bugios, tamanduás-bandeira e macacos-da-noite representando. Entre as aves, estão papagaios, tucanos e araras ameaçadas de extinção.

Problemas e ameaças

Cerca de dois terços do Parque é ocupada pelas tribos Urueu-wau-wau e Uru-pa-in.
O fogo é um exemplo de distúrbio artificial devido às atividades humanas. No Parque Nacional de Pacaás Novos, isto ocorre principalmente porque o fogo é amplamente utilizado como ferramenta para renovação de pastagens e limpeza de restos florestais ou de culturas agrícolas, sem utilização de técnicas de controle.

As leis de proteção ambiental não conseguiram sair efetivamente do papel para chegar à amazônia oriental. As queimadas, os desmatamentos e a impunidade dos exploradores são práticas conflitantes.










Fontes

..

sexta-feira, 9 de março de 2012

Vilhena em áudio

Encontrei este podcasting no blog da Evelyn Morales.
Um trabalho realizado em sua turma de Radiojornalismo II (turma V).

Trabalhos elaborados por acadêmicos das disciplinas de EDIÇÃO I e RÁDIO II, com temáticas livres e produção baseada em programetes subdivididos em reportagens (diferidas e simultâneas), boletins, flash e ancoragem.

Este escolhido fala de Vilhena, com informações e até entrevista com uma antiga moradora.

Embora tem informações já defasadas sobre Vilhena, vale a pena ouvir o "Grupo: ANIVERSÁRIO DE VILHENA, RO (Paulo, Paula, Carlos Magno, Carol)".

segunda-feira, 5 de março de 2012

Relevo de Rondônia


O RELEVO do Estado de Rondônia é pouco acidentado, não apresentando grandes elevações ou depressões, com variações de altitudes que vão de 70 metros a pouco mais de 500 metros.

 A região norte e noroeste, pertencente à grande Planície Amazônica, situa-se no vale do rio Madeira e apresenta área de terras baixas e sedimentares.

As áreas mais acidentadas encontram-se localizadas no divisor das águas das bacias do Madeira e Machado, onde ocorrem elevações e depressões, com altitudes que chegam a alcançar 800 metros na Serra dos Pacaás Novos, que se dirige de noroeste para sudeste e é o divisor entre a bacia do rio Guaporé-Mamoré e com as bacias dos afluentes do rio Madeira (Jaci-Paraná, Candeias e Jamari) e a bacia do rio Machado (Ji-Paraná).

O relevo do Estado apresenta-se muito diversificado com variação de altitude, prevalecendo à faixa entre 70 e 600m. 

- As maiores altitudes ocorrem no Município de Vilhena (acima de 500m) e as menores no Município de Porto Velho (entre 90 e 200m). 

De maneira geral o relevo não apresenta grandes elevações, comportando-se como plano e suave ondulado e, em menor área, como forte e montanhoso (Colorado D’Oeste, Campo Novo de Rondônia, Governador Jorge Teixeira, Guajará Mirim, São Miguel do Guaporé), com altitudes variando entre 400 e 600m.

GEOMORFOLOGIA

As formas de relevo do Estado de Rondônia podem ser divididas em nove unidades morfoestruturais:
Planaltos Residuais do Guaporé,
Planalto Dissecado Sul da Amazônia,
Planalto Rebaixado da Amazônia (ocidental),
Depressão Interplanática da Amazônia Meridional,
Pediplano Centro-Ocidental Brasileiro,
Planície Amazônica,
Planalto Sedimentar dos Parecis,
Serras e Chapadas do Cachimbo e
Planícies do Alto e Médio Guaporé,

 isso conformo os volumes 16 e 19 do PROJETO RADAMBRASIL (1978/79) e EMBRAPA (1983).



Atividade Avaliativa:


Acesse o link


....................................

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...