A Amazônia é novamente descoberta como fonte de imensa riqueza na metade do século XIX.
Encerrado o Ciclo do Ouro, tem início o Ciclo da Borracha que representa um dos maiores processos migratórios da região.
Através dele vieram para região milhares de nordestino expulsos pela seca de 1877.
O Primeiro ciclo que resultaria mais tarde na Guerra do Acre (1903) e possibilitaria no segundo ciclo, a criação do Território de Guaporé (1943).
Encerrado o Ciclo do Ouro, tem início o Ciclo da Borracha que representa um dos maiores processos migratórios da região.
Através dele vieram para região milhares de nordestino expulsos pela seca de 1877.
O Primeiro ciclo que resultaria mais tarde na Guerra do Acre (1903) e possibilitaria no segundo ciclo, a criação do Território de Guaporé (1943).
Em sua primeira fase (1911-14), o Brasil ocuparia a posição de maior produtor de borracha silvestre do mundo tendo como concorrente seu vizinho, a Bolívia.
Esta república tinha uma grande desvantagem em relação ao Brasil, seus seringais ficavam na parte oriental dificultando o escoamento do produto para o Oceano Atlântico.
Em 20 de abril de 1867, Brasil e Bolívia assinam o Tratado de Amizade, Limites, Navegação, Comércio e Extradição; assim começa o processo que desencadearia mais tarde a construção de uma estrada de ferro ligando o Madeira ao Mamoré, um projeto boliviano.
Esta república tinha uma grande desvantagem em relação ao Brasil, seus seringais ficavam na parte oriental dificultando o escoamento do produto para o Oceano Atlântico.
Em 20 de abril de 1867, Brasil e Bolívia assinam o Tratado de Amizade, Limites, Navegação, Comércio e Extradição; assim começa o processo que desencadearia mais tarde a construção de uma estrada de ferro ligando o Madeira ao Mamoré, um projeto boliviano.
Mesmo assim, a proximidade destas duas potências produtoras de látex – matéria-prima da borracha – na mesma região, onde futuramente seria o Acre, daria origem a Guerra do Acre, liderada pelo ex-major do Exército Plácido de Castro.
Com a vitória do Brasil, nessa luta, a região passa a fazer parte do nosso território e novamente é assinado um tratado com a Bolívia, o Tratado de Petrópolis (1903), e o Brasil assume a responsabilidade de continuar a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM).
Com a vitória do Brasil, nessa luta, a região passa a fazer parte do nosso território e novamente é assinado um tratado com a Bolívia, o Tratado de Petrópolis (1903), e o Brasil assume a responsabilidade de continuar a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM).
Primeiro Ciclo
A Bolívia, em 1846, necessitava da abertura de uma rota para exportar a borracha produzida, na parte oriental de seus seringais, ao Oceano Atlântico.
Dois projetos são elaborados para solucionar este problema,
- a primeira opção seria uma rota fluvial entre os rios Madeira e Mamoré;
- a segunda uma ferrovia que seria construída na margem direita do Madeira até a localidade de Santo Antônio.
Dois projetos são elaborados para solucionar este problema,
- a primeira opção seria uma rota fluvial entre os rios Madeira e Mamoré;
- a segunda uma ferrovia que seria construída na margem direita do Madeira até a localidade de Santo Antônio.
O governo boliviano prefere a primeira alternativa e o engenheiro-militar, inglês, George Earl Church, recebe o encargo de fundar uma empresa de navegação entre os rios.
Surge então a National Bolivian Navigation Company que não chega a ser finalizada. Os bancos da Inglaterra, financiadores do projeto, não aceitam financia-lo, eles tinham maior interesse na construção da ferrovia, um interesse profundamente financeiro, pois, a Inglaterra era nesse período a produtora mundial de vagões e locomotivas, controlando também toda a importação da borracha produzida na Amazônia.
Têm início os projetos de construção da ferrovia que ligaria o Rio Madeira ao Mamoré.
Esta primeira empreita seria feita ainda pelo Earl Church.
As notícias sobre as riquezas da borracha já haviam atraído, para a região, centenas de nordestinos que invadiam até os seringais do território boliviano e não era somente esses trabalhadores que ocupavam a área, prisioneiros e exilados políticos do Brasil começavam a desbravar o local, explorando às seringueiras.
Sugestão de vídeos:
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http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142002000200003&script=sci_arttext
http://sociedadepovos.blogspot.com/2011/02/o-brasil-e-sua-economia-economia-na-era.html
http://pro.casa.abril.com.br/group/cronicasdoouroverde/forum/topics/ciclo-da-borracha-na-amazonia
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica-brasil-economia/2011/05/31/internas_polbraeco,254623/dinheiro-facil-atraia-seringueiros-nordestinos-a-amazonia-apos-a-2-guerra.shtml
Surge então a National Bolivian Navigation Company que não chega a ser finalizada. Os bancos da Inglaterra, financiadores do projeto, não aceitam financia-lo, eles tinham maior interesse na construção da ferrovia, um interesse profundamente financeiro, pois, a Inglaterra era nesse período a produtora mundial de vagões e locomotivas, controlando também toda a importação da borracha produzida na Amazônia.
Têm início os projetos de construção da ferrovia que ligaria o Rio Madeira ao Mamoré.
Esta primeira empreita seria feita ainda pelo Earl Church.
As notícias sobre as riquezas da borracha já haviam atraído, para a região, centenas de nordestinos que invadiam até os seringais do território boliviano e não era somente esses trabalhadores que ocupavam a área, prisioneiros e exilados políticos do Brasil começavam a desbravar o local, explorando às seringueiras.
Devido à procura
crescente pela preciosa matéria prima, os seringalistas passaram a exigir
sempre maior produção dos seringueiros, fato que os obrigavam a trabalhar mais
tempo na extração, e não podiam plantar lavouras de subsistência.
O seringueiro ficou dependente do sistema de barracão,
isto é, estava forçado a abastecer-se no barracão do seringalista.
Este manipulava o valor pago ao extrator do látex e superfaturava os preços das mercadorias do barracão, com duplo resultado: lucros sempre maiores e endividamento dos seringueiros, que garantia a produção e ficava preso ao patrão por não conseguir nunca pagar suas dívidas.
Este manipulava o valor pago ao extrator do látex e superfaturava os preços das mercadorias do barracão, com duplo resultado: lucros sempre maiores e endividamento dos seringueiros, que garantia a produção e ficava preso ao patrão por não conseguir nunca pagar suas dívidas.
Os seringalistas tinham suas fontes de abastecimento em
Manaus e Belém, e os alimentos eram importados.
Assim, com o fim do Ciclo da Borracha, toda essa imensa multidão de trabalhadores foi entregue à própria sorte.
Assim, com o fim do Ciclo da Borracha, toda essa imensa multidão de trabalhadores foi entregue à própria sorte.
Atividades
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1. Quais foram os primeiros imigrantes que chegaram para o surto extrativo da borracha ? |
Sugestão de vídeos:
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http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142002000200003&script=sci_arttext
http://sociedadepovos.blogspot.com/2011/02/o-brasil-e-sua-economia-economia-na-era.html
http://pro.casa.abril.com.br/group/cronicasdoouroverde/forum/topics/ciclo-da-borracha-na-amazonia
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica-brasil-economia/2011/05/31/internas_polbraeco,254623/dinheiro-facil-atraia-seringueiros-nordestinos-a-amazonia-apos-a-2-guerra.shtml
Um comentário:
Os videos das partes 6 e 7 estão trocados para as partes 4 e 5 respectivamente.
(PS: Gostei D+ do seu blog, muito bom mesmo, trás tudo de útil na nossa história e é perfeito para fazer trabalhos de estudos regionais.)
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